Pensamentos de uma sociedade em extinção I

No que diz respeito aos acontecimentos mais recentes, fico por vezes sem palavras. Chamo a atenção para o facto de grande parte dos nossos dirigentes, nas diferentes áreas, agirem todos da mesma forma. Não será apenas o Primeiro Ministro, pelo qual não sinto qualquer estima, que não paga ou não se preocupa em pagar no momento em que tem dívidas. A acção tem sempre um motivo.

Se pegarmos nas analises que existem das ciências sociais sobre a acção, iremos perceber que a actuação é vocacionada para um propósito específico, neste caso de ficar bem na fotografia. Infelizmente, a maioria de nós vive para a imagem sem substância das aparências, apenas para ser aceite pelos seus pares. Não me preocupo com isso.

Como disse várias vezes, em contexto formativo, nós devemos apenas olhar para as nossas próprias acções. Se eu tenho faltas? Tenho, não sou perfeito como qualquer um de vós que lê este texto. Mas devo centrar-me nelas para poder ser melhor, ser mais do que sou hoje. Nós não devemos olhar para os outros apenas para apontar as falhas deles, devemos sim olhar para essas falhas e questionar se elas não serão ao mesmo tempo nossas, e claro, se assim o desejarmos procurar melhorar essas mesmas falhas, por nós, não pelos outros.

Se observarmos a realidade como ela é, temos de contar com o facto de vivermos um momento em que a lei tem dois pesos para quem vive sob essa mesma lei, infelizmente. Para alterarmos isso temos de ser capazes de identificar o que realmente queremos e não considerar a-criticamente tudo o que nos é apresentado. Não podemos ser fundamentalistas e temos de ser sonhadores para caminharmos um caminho diferente, se realmente queremos uma sociedade mais justa. Eu quero.

Não vale de muito fazer perdões fiscais se o que entra nos cofres do estado é uma ínfima parte do que é escondido por necessidade de apenas ter e acumular para garantir que a morte nos deixa sem nada.
Irracional, seremos nós Homens? Mais vale extinguirmos as pessoas, os povos, para ficarmos com tudo sem sermos capazes de preservar a nossa vida, ela tem um fim!

Abraços e beijos.

Europa, Grécia e Alemanha

Por vezes fico na dúvida se realmente somos dotados de inteligência suficiente para compreender o que somos e o que fazemos.

Assistimos a um tempo lento de reformulação da Europa, da União e do próprio Euro. Não só eu que o afirmo, vários dizem isso. O que realmente me deixa preocupado é querermos manter uma relação de subserviência de uns sobre os outros como se esse comportamento fosse normal e aceitável.

Compreendo as posições gregas no que respeita ao futuro imediato e de médio prazo. Não compreendo a posição alemã que na realidade não se decide ao que quer fazer em relação à Grécia.

Se não têm receio de os gregos deixarem o Euro, porquê tanta insistência e "jogos" de gato e rato para resolverem a situação. Na prática o que lhes convém é manter a Grécia na posição que se encontra hoje, sem força, sem motivação e desesperada pelas suas "migalhas". É conveniente pois recebem o dobro ou o triplo com toda a situação criada com a crise do euro e das dívidas soberanas. Ao mesmo tempo que garantem a continuidade da sua própria economia.

Novidades

 Já se passaram vários meses desde que publiquei algo. Não tenho tempo de relatar os acontecimentos, mas tenho novos projectos.
Aproveito apenas para deixar aqui as respectivas ligações para poderem ficar actualizados.

Site: http://jpjsights.wix.com/jpjsights
Facebook: https://facebook.com/jpjsights
Pinterest: http://www.pinterest.com/jpjsights/

Podem visitar, comentar e acompanhar.

O 100regras100acoes não termina, apenas está há espera de novos desenvolvimentos.

Até já, e obrigado por me acompanharem aqui.

Tarde de inverno a lembrar o verão

Felicidade na praia, observação do mar

Noturnas

Mondego, Coimbra 1

Mondego, Coimbra 2

Mondego, Coimbra 3

Mondego, Coimbra 4

Torre de Belém, Lisboa 1

Torre de Belém, Lisboa 2

Monumento aos Combatentes da Guerra Ultramarina, Lisboa

Rabiscos

Gabriel, vê-os partir com a sensação estranha de hoje ser o dia da sua desgraça. Um último adeus, disperso na curta distância de cabeças erguidas pelo aeroporto da Portela. Ao seu lado, inúmeras famílias nas circunstâncias agregadas partilham as sortes anteriormente lançadas por cânticos, e entoações desgarradas das altas patentes desgovernadas. Iremos nós resistir, é o que passa na cabeça de Gabriel ao preparar o corpo para sair. Uma minúscula lágrima tenta sair, olhos vermelhos da emoção, raiva, paixão. Ele sabe que tem de ir, só não sabe para onde ir.

Serra de Sintra

Na serra ao amanhecer 1

Na serra ao amanhecer 2

Na serra ao amanhecer 3

Na serra ao amanhecer 4

Guincho da Peninha, Sintra 

Santuário da Peninha, Sintra

Do alto escolhes o caminho

No meio da serra o caminho

Flores na estrada

Estrada no meio da serra