quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Offset


Praia Velha
Restos da pescaria

Praia Velha
Lata de Sardinha humana

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

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Da soma nasces
Subtração do Ser!
Racional és
Emotivo não pareces
Portugal, São Pedro Moel, Praia, verão, sol, mar
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ser. Límpidos olhos:
paz, alegria e serenidade,
Acolhem teu ser.
Da força da vida,

Escondes insondável saber.
Esotérico e ocultista
Evitas ser.
Na sombra mostras hombridade

Aos demais por teres,
Na luz, a certeza inequívoca
Do Amor Seres…

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Maximização minimalista da Vida



Eternização do Ser




As preocupações da vida estão resolvidas. A menos que elas não sejam reais e apenas ilusões feitas nos egos que acompanham o mundo existente. Resolvidas, tratadas, excluídas no seio, no fosso fundo de mais para sabermos sair dele. A realidade, esta bem dita nomeação a que atribuímos o ser na leitura e interpretação dos mundos construídos em que depositamos as nossas almas, os nossos corpos.

A ser verdade que está resolvida qualquer divergência, qualquer quezília, eu saberia que estava no paraíso, realizado nas mãos de tantos como eu. Será realmente um paraíso o que vejo? Na tortura interna, sinto descontentamento por ser apenas um oásis num quadro por ti desenhado. A referência da vida, da tua, minha, onde não estou e estarei a teu lado. Desenhas e constróis a sociedade por um lápis taciturno em que as cores despojadas de brilho, desfeitas em cinzas carbonizadas nas lareiras jamais apaziguadas pela tua mão; são o corolário de ceder a uma vida em que sorrisos, pagos, abraços, pagos, beijos, pagos, na troca de aceitação e inclusão, excluem os que não cedem a pensar na cartilha por ti escrita.

É deste modo que a tua realidade não é a minha. Mas mesmo que seja, nos meus olhos vês o que não encontras em ti. Serenidade, paz nas escolhas praticadas ao longo de uma vida. Vida que jamais viverás por mim, sem qualquer razão de ser, queres que eu viva a tua. Não me é permitido estar em ti e experimentar o que a ti está reservado. Na liberdade de escolha, na liberdade de saber escolher e percorrer o caminho, vejo-te perdido e sempre a querer mais poder e controlo sobre o que não é teu, nunca foi e nunca será. Na calçada, descalço, sentido desrespeito por quem não te quer, impões a vontade usurpada a milhões que se hipotecaram com o intuito de não sofrer jamais o que criaste para conseguires ser o que és hoje. Um homem, uma mulher de medo.