sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Encontro



De desencontros estou repleto
Da junção de nossos seres
Em harmonia encontrados,
Jamais separados.
São momentos estes,
aqueles que partilhámos.
Na vida, esperamos ficar lado a lado,
Ela obriga a partir o amor dado.

Negros os pontos da ausência
Despertada no resgate de te querer.
Aqui deixaste-me,
Na vã esperança do reencontro…
Não chores, as lágrimas vermelhas
Do coração desfeito.
Em agudos silenciados,
Cantas, bradas o nome
Belo de quem partiu…

Esqueces que és livre
De partir e ficar.
Tudo mutável e moldável
Às necessidades da tua existência.
A vida dos desencontros
São marcas para lucrares
No momento em permanência.
Ao passarem, lembra a liberdade
De ires cheia, partilhar, dar,
E o teres tido, sentido nesta vida!

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